A felicidade por um amigo
Valorizar alguém pelas conquistas pessoais é um gesto de amor e respeito
A foto é velha…mal posicionada
Mas o registro do coração é em 16k
A mega resolução do carinho que tenho por estas pessoas não tem fim.
Mas queria dizer sobre este cara chamado Luiz Teixeira.
Humilde, simples. O cara que brincava no Serra Verde e no Morro do Piolho, o neto da dona Maria…agora é um global.
O que mudou nele? Nada…sabe por que? Porque ele tem berço.
Não berço de ouro, mas tem o berço do afago da família, da princesa Sofia que é a melhor chefe da vida dele.
Que consegue largar um plantão da noite toda, super estafante e ir até uma pizzaria na periferia participar de um diminuto programa de rádio.
Que usa sua força, dos canhões que empunha na mídia nacional para lutar pelos que não tem voz.
Para que como o samba de uma nota só, ele não seja a nota esquecida.
Luta não só pelos negros, mas pelo povo que sofre em ônibus e trens todo dia, que come marmita em pé e no final do mês recebe uma miséria de salário enquanto em Brasília os caras brincam conosco.
Luta para que o esporte seja o terreno da luta de todos e não campo de batalha das facções criminosas
Sim…este é o Luiz Teixeira que conheço. Uma poesia de Clarice Lispector, pela simplicidade e profundidade nos atos e palavras.
E que o agora global, Luiz Teixeira, continue e lutar por nós e por honrar o Jornalismo, que possa ter aquele tempo, para tomarmos aquela gelada ou para ensinar para este analfabeto sambistico aqui um pouco mais do patrimônio imaterial da humanidade.
Voa Luiz, pois em um sonho, tudo pode mudar.